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O Programa Aguaripária surgiu para tentar suprir a carência de informações sobre os processos ecológicos que ocorrem nas zonas ripárias de diferentes Biomas, sob diversos regimes climáticos. Estudos sobre aspectos ecológicos da vegetação ripária estão restritos a algumas regiões como Amazônia e Sudeste, mesmo assim encontram-se incipientes. Desse modo, a discussão científica em rede poderia levantar e estimular a integração de informações sobre as bacias hidrográficas brasileiras. Isto poderia ocorrer através da participação de professores/pesquisadores e estudantes de pós-graduação e graduação, gerando resultados concretos para a conservação e ampliando o conhecimento sobre o funcionamento das zonas ripárias, além de formar recursos humanos altamente qualificados.

O primeiro passo para a formação do Programa nomeado AquaRipária foi dado em 2009 por pesquisadores de Brasília: Prof. Dr. Carlos Henke e Prof. Dr. José F. Gonçalves Júnior (ambos da UnB) e Dra. Lidiamar B. Albuquerque (Embrapa Cerrados) que juntos formularam projetos de pesquisas que seriam submetidos aos editais vigentes na época. Por meio desta parceria elaborou-se o projeto “AQUARIPÁRIA: Restauração ecológica de ambientes ripários sob influência de atividades agrícolas e urbanas em mananciais de três bacias hidrográficas” sob coordenação da Dra. Lidiamar B. Albuquerque e aprovado pelo CNPq no edital MCT/CNPq/CT-Agronegócio Nº 26/2010. Este projeto foi o primeiro aprovado pelo Programa AquaRipária, no qual foi criado o logotipo do Programa e patenteado pela UNB – (Registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial/INPI sob o no 904927369), de comum acordo entre os pesquisadores diretamente envolvidos na criação. O prof. José Francisco G. Junior (já integrante do AquaRipária) mantinha trabalhos em rede no âmbito de dois projetos aprovados e financiados pela CAPES a partir de 2010 com professores de outras IFES nacionais: (1) Prof. Dr. Anderson dos Santos (UNIMONTES) , Prof. Dra. Adriana Medeiros (UFBA) e Prof. Dr. Maurício Petrúcio (UFSC) com o projeto (PNADB/Edital 17/2009) intitulado “Diversidade e a dinâmica da vegetação ripária em bacias hidrográficas”, aprovado pelo Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica. (2) Prof. Dra. Adriana Oliveira Medeiros e Prof. Dra. Paula Benevides de Moraes (UFT) com a proposta submetida ao edital PROCAD Novas Fronteiras/CAPES 21/2009 “Análise Hierárquica Espacial de Mudanças na Morfologia dos Rios e suas Implicações na Decomposição de Detritos Vegetais de Origem Alóctone ao longo de uma Bacia Hidrográfica”. Ao serem aprovadas as duas propostas, vimos que existia a oportunidade de criar um Programa de pesquisa unido no tema “processos ecológicos em zonas ripárias”.

Em 2011, foi aprovado o projeto Bionorte/CNPq: “Diversidade e atividades enzimáticas microbianas envolvidas na decomposição de detritos vegetais de origem alóctone em riachos em microbacias do Norte do Brasil”, onde por intermédio da profa. Dr. Paula Benevidez de Morais ocorreu a associação do INPA, UFRR ao Programa já formado. Em 2012, o projeto coordenado pela Dra. Fabiana Aquino (Embrapa Cerrados) “Valoração de serviços ecossistêmicos de zonas ripárias do bioma Cerrado – Fase I (ECOVALORAÇÃO), Edital Embrapa – Chamada 01/2011 – Macroprograma 2”, passou a ser mais uma iniciativa do Programa.

Com tantas temáticas sendo avaliadas pelos projetos no âmbito do Programa AquaRipária foi dividido em três linhas temáticas de atuação e amplitude:

  1. Linha de funcionamento de zonas ripárias (coordenado pelo Prof. Júnior) cuja amplitude abrange atualmente URI-Erecim/RS, UFSC/SC, UFPR/PR, Unimontes/MG, UnB/DF, UFBA/BA, UFT/TO, INPA/MA e UFRR/RR. Outras encontram-se em processo de amplitanção, mas só consideramos até a presente data aqueles que já iniciaram o processo. Ocorreu uma primeira fase encerrada ano passado do protocolo e este ano iniciaremos uma segunda fase. 

  2. Restauração e Ecovaloração (coordenados pelas Dras. Lidiamar e Fabiana), esta parte do Programa esta até o momento restrita ao DF, devido o desenvolvimento de protocolos capazes de serem replicados em outras áreas. Porém, no projeto Ecovaloração já existe uma área teste em Palmas/TO, sob coordenação local da Prof. Iracy Martins.

  3. Ecologia da paisagem (coordenado pelos Profs. Drs. Carlos Henke e Carlos Saito), responsável por subsidiar todas as ações do Programa no que tange clima, mapas, uso e ocupação do solo entre outras análises.

Diante disso, fica evidente que o Programa foi composto por ações coletivas de vários projetos e na convicção dos pesquisadores envolvidos de que somente o trabalho em equipe é capaz de superar os desafios ambientais brasileiros.

 
Conheça os projetos vinculados ao Grupo AquaRipária:
 
Projeto AQUARIPÁRIA/CNPq
 
Restauração ecológica de ambientes ripários sob influência de atividades agrícolas e urbanas em mananciais de três bacias hidrográficas. Leia mais…
 
Projeto PNADB/CAPES
 
Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica. Leia mais…
 
Projeto ECOVALORAÇÃO
 
Valoração de serviços ecossistêmicos de zonas ripárias do bioma Cerrado: identificação, caracterização, avaliação e monitoramento. Leia mais…

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