Uma reportagem veiculada pelo Bom Dia DF hoje, 25 de janeiro de 2023, traz informações sobre a nova situação crítica do Rio Melchior. 

O coordenador do Projeto AquaRiparia e professor da UnB, Dr. José Francisco Gonçalves Júnior diz que "a situação do Melchior é crítica do ponto de vista ambiental e também de saúde humana. Diz que a tendência é que o Rio Melchior vire um Tietê dentro do Distrito Federal. Júnior fala que os "dados obtidos são 5x maior de turbidez do máximo permitido para o rio classe 4, que é o rio que a gente diz que tem licença para poluição. então aquele rio que tem licença, existe um máximo e o valor máximo foi ultrapassado 5x. A turbidez é a quantidade de material que deixa a água turva, que não penetra luz e tem muitos sólidos em suspensão. Esse é o resultado que encontramos hoje e estamos fazendo outras análises para que tenhamos uma ideia da quantidade dos elementos químicos que estão nessa água."

Durante a reportagem surge a perfunta de quais seriam as possíveis causas do estado crítico do rio melchior e José Francisco responde:
"Temos a retirada da vegetação, o despejo de lixo e a entrada de esgoto clandestino de origem comercial/industrial ou de origem doméstica e, nós temos alguns empreendimentos na margem do rio que não têm o devido cuidado ou a devida fiscalização, que acaba levando uma série de dejetos de origem do tratamento de esgosto da ETE e de origem do aterro sanitário, que está a margem do rio melchior e que muitas vezes o efluente não está com as devidas concentrações de poluentes conforme previsto na legislação."

Assista a reportagem na íntrega:

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TV Cultura - Fundação Padre Anchieta estreiou a minissérie “Caixa D’Água do Brasil”, na última quinta-feira (12/01), com coprodução entre a emissora e a CenaUm. A produção, com cinco episódios semanais, às #20h.
A atração mostra que o #Cerrado é o berço das águas do Brasil e onde brotam as primeiras águas que se reúnem e formam grandes #rios, abastecendo milhões de pessoas e assegurando a #vida em grande parte do continente.

#bioma abriga quase 20 mil nascentes de importantes bacias hidrográficas do país, entre elas as bacias #Platina#Amazônica e do #São Francisco. Abastece os aquíferos Bambuí, Urucuia e parte do Guarani, alimenta o Pantanal e distribui generosamente #recursoshídricos por todo o país.

“Caixa D’Água do Brasil” percorre as nascentes das regiões hidrográficas Tocantins-Araguaia, que reforça a Bacia Amazônia; do São Francisco, vital para o Nordeste brasileiro; e a do Paraná, que desce até o rio da Prata, encontrando o Oceano Atlântico ao sul do continente.

A produção ressalta a #importância dessas águas na geração de #energia#pesca#turismo#irrigação e outras atividades econômicas, e as iniciativas que defendem #riachos#córregos e o bioma. Proteger as #nascentes e as áreas dos formadores dos grandes rios define o país que queremos deixar para as novas gerações. E só uma ação coletiva, de sociedade e governos, evitará o esgotamento da extraordinária caixa-d'água do Brasil. #Água é fonte preciosa de #vida, preservá-la é assegurar a existência humana na #Terra.

📍Minissérie: episódios semanais, toda 5ª feira às 20 hrs na Tv Cultura.

Uma reportagem veiculada pelo Bom Dia DF em 06 de abril de 2002, traz informações sobre a nova invasão em uma área de proteção ambiental. 

O coordenador do Projeto AquaRiparia e professor da UnB, Dr. José Francisco Gonçalves Júnior diz que ela é uma ocupação que está levando à destruição de áreas nativas do cerrado, em que leva a perda da diversidade biológica, mas também leva à impermeabilização do solo, à erosão do solo, perda da área de recarga das bacias hidrográficas e que muitas vezes pode levar à intensificação das secas que nós observamos no Distrito Federal.

O DF Legal se manifestou e disse que realizou vistoria no local, registrando a presença de 500 barracos feitos de lona e madeira. Afirma que estão preparando um relatório sobre o assunto para enviar aos órgãos competentes e verificar o que pode ser feito. 

Assistir a reportagem na íntrega:

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No dia 22 de março de 2022, a Repórter Brasil publicou uma matéria sobre as substâncias encontradas na água pelo Brasil na forma de um mapa interativo. O professor e coordenador do projeto AquaRiparia, Dr. José Francisco Júnior concedeu uma entrevista sobre o assunto, onde ele diz que o maior problema está na fonte, o manancial de onde a água é retirada, afirma o presidente da Aliança Tropical de Pesquisa da Água José Francisco Gonçalves. “Boa parte da nossa água hoje, por conta da contaminação do solo e por serem muito próximas às cidades ou áreas agrícolas, já possui comprometimento quanto à qualidade química”. Ou seja, com fontes cada vez mais contaminadas, o tratamento necessário fica mais difícil, caro e, portanto, inacessível.

Sobre a criação de políticas públicas para a recuperação das áreas degradadas e ecossistemas poluídos se apresenta como a melhor solução. José Francisco afirma: “É um movimento social capitaneado pelo poder público, mas que precisa de envolvimento de todos os setores da sociedade, até mesmo do setor produtivo, porque sem água de boa qualidade eles também não conseguem produzir, e tendo um funcionário que está doente, ele vai ter uma produção menor, então é fácil convencer todos os setores, o que precisa é ter vontade”.

A insegurança em relação à água é um sentimento comum no Brasil. Não se bebe água direto da torneira, compra-se água engarrafada ou filtro caseiro, que mesmo assim não se sabe se realmente ela é pura. Na dúvida sobre a qualidade, muitas pessoas optam por ferver a água para poder eliminar as impurezas. O coordenador do projeto AquaRiparia e presidente da Aliança Tropical de Pesquisa da Água diz que qualquer ação doméstica não será suficiente para retirar possíveis metais pesados, compostos químicos e fármacos, entretanto, enfatiza “se a pessoa suspeita que a água que está chegando na sua casa tem problemas, deve ferver a água”.

Para ter acesso ao mapa da água e a matéria na íntegra, clique aqui.

No dia 04 de novembro foi veiculada uma reportagem no DF1 da Rede Globo, sobre o Córrego Crispim, que está alguns dias com espuma branca e de odor forte. O professor de ecologia da UnB e coordenador do projeto AquaRiparia, Dr. José Francisco Gonçalves Júnior comentou sobre a situação dizendo: "É nitidamente um ambiente poluído por atividade urbana descontrolada e sem controle do poder público. Dados que nós possuímos de pesquisa no Córrego Alagado já demonstra isso. Esse rio se encontra com o córrego alagado a alguns quilômetros depois da sua nascente, aumentando ainda mais a poluição. O Córrego Crispim nada mais é do que mais uma demonstração que toda aquela bacia de drenagem está plenamente comprometida com um uso e ocupação do solo inadequado e sem controle do poder público."

Para assistir a reportagem completa, acesse:

DF1 | Moradores do Gama denunciam poluição em córrego